Autocobrança, será que não estou me cobrando demais?
Sabemos que a busca por produtividade e eficiência nas atividades do dia a dia é um ponto positivo, pois mostra a iniciativa na procura do desenvolvimento pessoal, profissional, estudantil e em várias outras áreas da vida. No entanto, devemos ficar atentos em relação a forma como você se cobra para executar suas atividades. Cobrar-se de uma forma muito rígida pode te levar a um desequilíbrio físico e emocional, e ainda a uma série de outras problemáticas como baixa autoestima, intolerância à frustração, insegurança, medo de errar, entre outros, comprometendo assim ao seu bem-estar e a sua saúde mental.
Essa autocobrança excessiva pode levar a um sofrimento, devido a uma condição de sobrecarga que o indivíduo se coloca, esse padrão de comportamento muitas vezes se dá por cultivarmos pensamentos distorcidos ou disfuncionais, com isso se faz necessário entender o que leva a manutenção desse movimento tão adoecedor para nós mesmos.
Se você se identifica com os sinais citados abaixo, pode ser que a sua autocobrança já não seja mais saudável e esteja trazendo prejuízos para sua vida, veja:
- Sempre pensa que deveria ter feito melhor;
- Sofre muito quando recebe críticas;
- Se julga quando erra;
- Tenta agradar a todos o tempo todo;
- Se culpa por descansar;
- Faz de tudo para não discordarem de você;
- Sente culpa quando não dá conta de algo.
É importante ressaltar, que as cobranças são importante e fazem parte da vida, elas são fundamentais no processo de adaptação e adequação a novos contextos, mas lembre-se de ser tolerante com você.
Se você encontrar dificuldade em lidar com essa prática danosa para si mesmo, procure acompanhamento profissional, o autoconhecimento levará a entender o que causa esse comportamento e irá trabalhar diretamente em sua causa.
Fonte:
Monysy Sarmento – Psicóloga Clínica – adolescente e adultos.
Formação em: Gestalt, Terapia Cognitivo Comportamental, Certificação em Psicologia Positiva e Pós-graduada em Recursos Humanos.
Kleber Nunes
Coach, Analista Comportamental, Especialista em Psicologia Positiva, Neuroeducador e Docente.
Formado em gestão de pessoas com MBA Gestão de Pessoas e Comportamento Humano; Pós em Formação Docente para o Ensino Superior; Pós em Neuroeducação; MBA Educação Cognitiva; Pós em Filosofia; Especialização em Educação Emocional Positiva; Especialização em Psicologia Positiva; Especialização em Psicologia Analítica; Especialização em Psicologia analítica: Abordagens infantis e Psicoterapia. Facilitar do jogo de herói.